POLONIA VARSOVIA - POLONIA, LIGA 2
Friday, December 29, 2006
Friday, December 15, 2006
Tuesday, December 12, 2006
Vitória cínica
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Se excluirmos a grande penalidade que deu o único golo da partida, os visitantes não fizeram nenhum remate digno de registo à baliza varzinista. E isso vê-se bem pelo número de vezes que Rui Barbosa foi chamado a intervir.
Liga de Honra - 13.ª jornada
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Se excluirmos a grande penalidade que deu o único golo da partida, os visitantes não fizeram nenhum remate digno de registo à baliza varzinista. E isso vê-se bem pelo número de vezes que Rui Barbosa foi chamado a intervir.
O que mais valeu ao colectivo do eléctrico Henrique Nunes foi a organização a meio campo, na defesa e a confiança do guardião Paiva que acabou por ser o garante dos três pontos para o Feirense, ao interceptar cruzamentos, ao safar uma bola de livre que levou uma sapatada e ainda beijou a trave e last but not the least, e provavelmente o mais importante, defendeu o penalty que daria o empate ao Varzim mesmo no cair do pano. Sorte ou mérito dos visitantes? As duas coisas.
Henrique Nunes distribuiu as pedras e montou bem a estratégia. O Feirense não fez um jogo espectacular, mas apostou na rapidez pelos flancos. Vitinha esteve em destaque: o extremo esquerdo do Feirense sitiou por completo Nuno Ribeiro e por ele passou grande parte da manobra atacante dos homens da Feira. Exemplo disso são os pontapés de baliza de Paiva, sempre batidos estrategicamente para a esquerda, onde o #10 azul pegava na bola e aproveitava a descompensação do lateral direito varzinista para lançar veneno na defesa poveira.
Do outro lado, o Varzim batalhou, batalhou, batalhou, atabalhoou-se, falhou jogadas que poderiam levar perigo às redes adversárias e mostrou-se uma equipa nervosa por precisar de vencer um jogo à viva força.
E aquando da soberana oportunidade para chegar a um melhor resultado, Denilson falha a grande penalidade... então aí está mesmo tudo dito.
Só mais uma palavra... para o sr. Jorge Sousa, árbitro deste encontro: uma nódoa.
Assinalou o penalty (?! aquilo não se assinala em lado nenhum) que deu a vitória aos visitantes, fechou os olhos a um outro cometido sobre Pedrinho ainda durante o primeiro tempo... e na sequência desse lance expulsou Horácio do banco. Ele que protestava por razões mais que justas.
Mas como sempre, conta o resultado... e esse é a nossa derrota. Mais uma... e a diferença para o duo da frente vai aumentando.
Ainda nada está perdido... mas é preciso dar um chuto definitivo nesta má onda...
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ou então...
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Monday, December 04, 2006
Naufrágio...
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Liga de Honra - 12.ª jornada
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Liga de Honra - 12.ª jornada
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Tarde cinzenta, chuva copiosa... e uma exibição a fazer esquecer o excelente arranque nesta edição da Liga de Honra. E a verdade é que o resultado retumbante não deixa qualquer margem para argumentação: o Varzim jogou DESCONCENTRADO, DISPLICENTE e PERDULÁRIO... numa palavra MAL!
Desconcentrado, quando logo aos cinco minutos um lateral esquerdo prefere parar para protestar um pretenso fora de jogo e deixa o adversário seguir de seta apontada às redes... displicente quando um guarda-redes tem tudo para interceptar uma bola bombeada quase do meio campo e tenta fazer um bonito, fazendo o esférico sobrar para um adversário que ao segundo poste dispara para a baliza aberta... perdulário quando em diferentes momentos do jogo, homens influentes do ataque perdem golos feitos. Não fosse por mais nada do que isto, e eu diria que o Leixões teria ganho o jogo com inteira justiça. Os números avultados são discutíveis... mas o triunfo dos homens de Vítor Oliveira não merece qualquer contestação, porque o domínio leixonense foi a tónica destes fatídicos 90 minutos... e porque o Varzim não teve arte nem engenho para esboçar uma reacção decente.
Esta derrota por 4-0 no Estádio do Mar é a consequência de uma crise de confiança que se tem vindo a instalar progressivamente na equipa. Muito tenho lido sobre alegados atrasos no pagamento dos ordenados aos jogadores... sinceramente não sei se isso é verdade ou não.
Estou certo que poderemos todos reflectir seriamente sobre o actual momento desportivo do Varzim e assacar responsabilidades a quem de facto as tem... só espero é que ainda vamos a tempo de cumprir objectivos dignos da grandeza deste Varzim.
Por ora, uma coisa sabemos: esta equipa não desaprendeu de jogar, mas os últimos resultados são sofríveis, ainda que insistamos na tese batida e rebatida de que este plantel tem qualidade.
Mas os números falam por si: em pouco mais de um mês de prova, o Varzim abandona a condição de líder para se quedar num medianíssimo nono lugar e com os concorrentes (Leixões e Feirense) a cinco e seis pontos, respectivamente.
Nesta crónica de poucas palavras, neste sucinto retrato de uma exibição para (não) esquecer fica um voto sincero para que esta semana repare as mazelas de tão pesado desaire... e que o jogo com o Feirense marque o regresso aos triunfos e à luta pelos lugares cimeiros desta Liga de Honra. E que a transmissão televisiva não afaste espectadores do nosso estádio.
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Monday, November 27, 2006
DESCALABRO!
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Liga de Honra - 11.ª jornada
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Só se consegue encontrar explicação para uma arbitragem tão má e tão prejudicial para as nossas cores.
Dois penalties? Fez-se-lhes vista grossa... Mateus devia ter sido expulso? Nada de nada... Um golo em cristalino fora de jogo? Alguém viu?
1000 e poucas pessoas viram tudo isto que só o Sr. Duarte Gomes não quis ver.
Em nome de quê... de quem? A troco do quê?
Será que aqueles que tanto apostaram na promoção à Bwin Liga estão a sentir o tapete a fugir-lhes? Será que equipas que tanto investiram estão a ver a vida a andar para trás? Ontem saí do estádio do Varzim com a clara sensação que é preciso começar a puxar os outsiders cá para baixo.
E é que não adianta nada fazer 60 minutos de grande qualidade... porque há de vir sempre alguém (de bordeaux ou de amarelo fluorescente) que vai deitar por terra o esforço de todo um colectivo.
Amigos, é óbvio e evidente que a crónica ao naufrágio deste domingo tinha de começar por aqui: por uma arbitragem unanimemente escandalosa.
E é o mínimo que se nos oferece sobre o trabalho de um árbitro internacional que provavelmente, à conta do frete de ontem, ainda vai acabar em Alvalade na próxima semana a arbitrar o Sporting x Benfica.
E sobre apito estamos conversados. Por outro lado, mandou o bom senso que nada fosse escrito a quente neste blog para destilar responsabilidades a nível interno e dizer o quanto uns e outros são responsáveis por este desaire.
Aqui somos adeptos... não somos treinadores de bancada e muito menos nos esquecemos que, se houve adversários contra os quais podíamos e devíamos ter feito melhor (Portimonense e Chaves nomeadamente), ontem jogámos contra um dos plantéis de eleição desta edição da Liga de Honra: o Santa Clara mostrou organização táctica na defesa e no meio campo, inteligência no ataque... e audácia... a sua tónica fundamental. E foi muito... mas mesmo muito feliz.
Do outro lado, um Varzim sempre mais mandão que o conjunto açoreano movimentou-se bem a meio campo e jogou certinho. Fez uma primeira parte esclarecida e esclarecedora e entrou de rompante na etapa complementar com Denilson a entrar de relâmpago na área para disparar à queima para as redes à guarda de Botelho.
Era justo o resultado porque premiava a equipa que mais tinha procurado o sucesso. Mas também é verdade que os poveiros abrandaram ligeiramente o ritmo e os açoreanos foram subindo quase sem se dar por ela... mas sem merecer sequer chegar ao empate.
Dúvidas houvesse, as duas bolas ao ferro (ainda o Varzim ganhava por 1-0) revelam bem a infelicidade que bateu à porta da turma às ordens de Horácio.
Felizmente (a bem da essência do jogo) ou infelizmente (em prejuízo da justiça no marcador) o futebol é isso mesmo e o Santa Clara, bafejado pela sorte de não sofrer mais nenhum tento, beneficiou da desatenção (?!?!) do árbitro auxiliar do lado da bancada e do juiz principal e fez o empate por Maurinho.
INJUSTO dizemos nós... INJUSTO e fatal para a motivação poveira. O Varzim acusou o toque do golo e não perdeu a vontade de voltar à dianteira do score... mas caiu na teia montada pelos homens de Paulo Sérgio e foi ficando nervoso.
Melhor exemplo disso é a forma como os açoreanos chegam à vantagem. Pontapé de canto da ala esquerda do ataque do Santa Clara: Marafona fica mal no boneco, falha a intercepção e deixa o esférico à mercê de Basílio a quem bastou somente encostar o corpo à bola.
Desnorte absoluto... o Varzim desapareceu completamente e o Santa Clara (aí sim) assenhorou-se das operações.
Chega por isso ao 1-3 de forma, diria eu, natural... ante um conjunto poveiro ainda mais nervoso e destroçado.
O terceiro 'prego' é da autoria de Basílio que, à frente do indefeso #1 alvi-negro repetiu a gracinha... e só teve mesmo de lhe perguntar para que lado é que queria.
EM SUMA: resultado pesado... castigo duro demais... ainda por cima numa tarde de bater o dente.
Correu mal... mesmo muito mal! E lá vimos nós por aí abaixo!
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Friday, November 24, 2006
Wednesday, November 22, 2006
Resultados da Pool - De quem é a culpa da violência que se verifica nos estádios de futebol?
Das claques - 13% - 30 Votos
Da guerrilha entre dirigentes - 12% - 27 Votos
Da generalidade dos adeptos - 4% - 9 Votos
Da própria sociedade , que cada vez está mais violenta - 20% - 44 Votos
Comunicação social - 8% - 17 Votos
Provocações da policia - 39% - 88 Votos
Outras - 4% - 8 Votos
223 votos no total
Resultados da Pool - Como é que achas que deviam ser feitas as direcções dos grupos ultras?
Eleitas pelos membros - 37% - 64 Votos
O pessoal mais velho - 13% - 22 Votos
O clube é que devia decidir - 5% - 9 Votos
Amalta que sai designa os sucessores - 18% - 31 Votos
O pessoal com mais espirito ultra - 27% - 47 Votos
173 votos no total
Monday, November 20, 2006
Emanuel e Denilson... ou a teoria da reciprocidade
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Liga de Honra - 10.ª jornada
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Liga de Honra - 10.ª jornada
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Foram eles que atiraram a marcar frente ao Gil Vicente e ambos deram os respectivos golos um ao outro.
Primeiro aos 22 minutos de jogo: num momento de sinal ascendente dos barcelenses, eis que surge uma iniciativa de ataque que acaba com Denilson a servir Emanuel para a entrada da área que encosta o pé para a bola só parar lá dentro.
E na segunda metade, 30 minutos volvidos, o subcapitão devolve a oferta do primeiro tempo e assiste a cabeça do #9 com conta e peso.
Entre estes dois momentos do jogo, o Varzim esteve a vencer e viu-se em desvantagem.
E bastaram para isso os cinco minutos de arranque da segunda parte. Os poveiros, claramente eficazes no primeiro tempo... e com a vantagem de um tento... entraram na etapa complementar a consentir a reacção barcelense e com Marafona a rubricar uma exibição de luxo na baliza, a substituir o lesionado Barbosa.
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Foi aí que Carlitos (o melhor do Gil) e (o polémico) Mateus deram a volta ao resultado mas sem qualquer culpa do jovem guarda-redes poveiro: o golo do empate resulta de um livre magistralmente facturado por Carlitos... e o segundo deixa dúvidas por uma falta não assinalada contra o Gil Vicente. Na sequência do lance, Mateus esgueira-se por entre o apático último reduto alvi-negro e... já está... SEM ESPINHAS!
Foi aí que Carlitos (o melhor do Gil) e (o polémico) Mateus deram a volta ao resultado mas sem qualquer culpa do jovem guarda-redes poveiro: o golo do empate resulta de um livre magistralmente facturado por Carlitos... e o segundo deixa dúvidas por uma falta não assinalada contra o Gil Vicente. Na sequência do lance, Mateus esgueira-se por entre o apático último reduto alvi-negro e... já está... SEM ESPINHAS!
Ou seja, 2-2 foi o resultado final... penaliza o Gil pela ineficácia atacante mas penaliza também o Varzim.
Valha a eficácia dos dois artilheiros de serviço... mas empatar contra este Gil Vicente desconexo, perdulário e pouco convincente parece muito pouco para uma equipa que provou que tem capacidade para voar mais alto.
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